“Todos querem pensar em grandes soluções geopolíticas [para acabar com o conflito], a Hungria tem certos limites, a nossa influência tem a nossa dimensão”, disse Viktor Orbán, em conferência de imprensa conjunta com o presidente do Conselho Europeu, António Costa, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Bruxelas (Bélgica).
Falar sobre “grandes soluções” é para a “liga dos grandes” e Viktor Orbán disse ser favorável a uma solução provisória: “Não vejo razão para não se salvar vidas durante os três dias do Natal ortodoxo e não vejo como é que os dois lados não podiam trocar cerca de 700 prisioneiros de guerra.”
O primeiro-ministro húngaro, o único líder da UE que se encontrou com o Presidente russo, Vladimir Putin, desde o início da guerra na Ucrânia, há três anos, considerou que a “diplomacia devia prevalecer em relação ao conflito armado”.
“Não tenho mandato para falar sobre as intenções dos outros líderes. Conversei com o Presidente eleito Trump, encontrei-me com o Presidente russo Putin e com o Presidente turco Erdogan. Essas são as minhas intenções”, completou.