Presente em mais de 15 países, a GDM lidera o mercado de genética de soja e outros cultivos. Líder em melhoramento genético vegetal, o grupo dedica mais de 15% de seu faturamento à pesquisa e ao desenvolvimento de novos produtos. Em 2025, a empresa planeja investir significativamente na área, aplicando tecnologia de ponta na comercialização de variedades de soja, milho, trigo e outros cultivos extensivos.
Atualmente, a maior parte da receita da GDM vem da comercialização de sementes de soja. O objetivo para 2028 é expandir a oferta de outras culturas de importância global.
“Estamos expandindo o investimento para outros cultivos extensivos, como trigo, milho, sorgo e girassol. Nosso objetivo é manter forte o portfólio da cultura da soja e entregar um portfólio completo para os agricultores brasileiros nas culturas de milho, trigo e sorgo nos próximos quatro anos”, afirma Nizio Giasson, gerente de pesquisa em soja da GDM Brasil.
O foco é desenvolver produtos com amplo potencial produtivo, produzindo mais na mesma área e atendendo às demandas dos agricultores.
Oportunidades para mentes criativas
A GDM é conhecida por suas ações de captação e retenção de talentos no ambiente universitário, implementando programas para estudantes de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado, especialmente em agronomia, agronegócio e tecnologia. Todos os anos, a empresa contrata aproximadamente 70 estagiários, 45 recém-formados e 20 trainees de mestrado e doutorado no Brasil e na Argentina. Em outras palavras: há muitas vagas, especialmente para quem pensa fora da caixa. Segundo Josefina Anderson, Global Talent Management da companhia, “a GDM busca um perfil específico, o de pessoas criativas e com capacidade de inovar”.
45% da produção mundial de soja é feita com a genética da GDM
Parceria entre RH e universidades
Josefina Anderson destaca que a empresa mantém uma interação muito natural com o ambiente acadêmico. “Quando os estudantes pleiteiam uma vaga na empresa, em geral eles já têm um vínculo com a GDM”, explica. “É uma situação de ganha-ganha. Somos porta de entrada para os estudantes acessarem um ambiente corporativo focado em pesquisa e desenvolvimento.”
A companhia baseia suas ações de Recursos Humanos em três frentes:
- Desafio GDM Universidades: voltada para o incentivo à produção acadêmica no campo da genética vegetal, a iniciativa chegou ao segundo ano em 2024, com um aumento de mais de 100% nas inscrições de artigos científicos. As cinco melhores propostas avançaram para a etapa de apresentação presencial. Os vencedores têm a chance de estreitar os laços com a companhia, incluindo uma visita ao Centro de Biotecnologia da GDM, no Paraná.
- Programa de Trainee: em 2024, a empresa realizou pela primeira vez um programa global de trainees, com uma imersão de uma semana no campo em Chacabuco, na Argentina, onde a companhia surgiu. Outros programas locais acontecem há muito tempo e levam os aprovados para as áreas de Pesquisa, Administração, Tecnologia e Recursos Humanos, incluindo ações presenciais na matriz no Brasil, em Campinas (SP).
- GDM Portas Abertas: o programa chegou à terceira edição, com a participação de 150 estudantes, que puderam acessar tecnologias que estão transformando a agricultura mundial e explorar as estruturas e laboratórios da empresa em Cambé (PR), Campinas (SP) e Porto Nacional (TO). É uma forma de apresentar o mercado de trabalho da pesquisa dedicada ao agronegócio, com o apoio de profissionais da empresa nas áreas de pesquisa e Recursos Humanos.
Relacionamento próximo
A GDM está em plena expansão, realizando aquisições estratégicas, como as das empresas Biotrigo e KWS. Além disso, a empresa está diversificando seus cultivos e expandindo suas operações para novos países, com planos de crescimento contínuo nos próximos anos.
O que esperar do ambiente de trabalho e da rotina numa empresa deste porte e com a pretensão de seguir inovando continuamente, agora em novos mercados? “Nossa rotina é muito dinâmica”, responde Giasson. “Costumo dizer que não fazemos home office, fazemos field office, porque nossos colaboradores estão sempre no campo, perto dos produtores, entendendo suas necessidades.”
“Além de atrair talentos, mantemos um relacionamento próximo com o ambiente acadêmico, o que gera uma relação natural e muito produtiva entre a empresa e a universidade”, finaliza Josefina Anderson.