Ser objetor de consciência é um direito fundamental, mas com lacunas na sua interpretação e exercício na Saúde. Quem o diz é o Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV), que está há alguns meses a preparar um parecer para definir “recomendações muito claras, precisas e concretas”, diz a presidente do CNECV, Maria do Céu Patrão Neves. As recomendações devem ser públicas já em janeiro, a tempo de contribuir para a discussão em torno da interrupção voluntária da gravidez (IVG) retomada por dois projetos de lei do PS e do Bloco de Esquerda para alterar a lei atual.