A confiança dos consumidores recuperou em novembro, depois de ter diminuído no mês anterior. Já o clima económico, que sintetiza a confiança das empresas, manteve a trajetória ascendente. A conclusão é dos inquéritos de conjuntura económica, divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
No que toca aos consumidores, o maior otimismo registado em novembro “resultou do contributo positivo das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar e das perspetivas de evolução futura da situação económica do país”. Por outro lado, as expectativas de evolução futura da situação financeira do agregado familiar e de realização de compras importantes pesaram na confiança dos consumidores.
Os saldos das opiniões dos consumidores sobre a evolução passada e das perspetivas relativas à evolução futura dos preços diminuíram em novembro, “após os aumentos significativos observados em outubro”.
Já o indicador de clima económico aumentou “entre setembro e novembro, atingindo o máximo desde março de 2019″. Os indicadores de confiança aumentaram nos quatro grandes setores de atividade económica considerados, exceto na indústria transformadora. Na construção e obras públicas, serviços e comércio, o clima é de grande otimismo.
“O saldo das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda diminuiu moderadamente em novembro no comércio e nos serviços e, de forma expressiva, na indústria transformadora, verificando-se um aumento significativo deste saldo na construção e obras públicas”, indica o INE.